A OITAVA DE
NATAL
Como
é tradição na Igreja, na noite de 24 de dezembro se começa a celebrar de
maneira solene o Natal do Senhor e, logo após, seguem-se oito dias
chamados “Oitava de Natal”, que começa em 25 de dezembro e se conclui no dia
1º de janeiro, nos quais se festeja igualmente o nascimento do Menino Deus.
A
celebração da “Oitava” tem suas raízes no Antigo Testamento, no qual os judeus festejavam as grandes
festas por oito dias. Do mesmo modo, como se lê em Gênesis (17,9-14), há muito
séculos, Deus fez uma aliança com Abraão e sua descendência, cujo sinal é a
circuncisão no oitavo dia depois do nascimento.
O
próprio Jesus, como todo judeu, também foi circuncidado ao oitavo dia e
ressuscitou no “dia depois do sétimo dia da semana”. Assim, a Oitava (oito
dias) segue sendo uma tradição muito importante na Igreja e, por isso,
estabeleceu-se apenas dois momentos no calendário litúrgico: a “Oitava de Natal” e a “Oitava de Páscoa”.
Mas qual seria sua intenção?
Com
o propósito de que esse “tempo especial de graças” que significam a Páscoa e o
Natal, se estenda por oito dias, e o povo de Deus possa “beber mais copiosamente”,
e por mais tempo, as graças de Deus neste tempo favorável, onde o céu beija a
terra e derrama sobre elas suas bênçãos copiosas.
Mas, só poderá se beneficiar dessas
graças abundantes e especiais, aqueles que têm sede, que conhecem, que acreditam,
e que pedem. É uma lei de Deus: quem não pede não recebe. E só recebe quem pede com fé,
esperança, confiança e humildade.
Portanto,
as mesmas graças e bênçãos do Natal se estendem até o final da Oitava.
Fonte: https://www.acidigital.com/
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