COMO SURGIU O CARNAVAL?
Vários autores explicam o
nome Carnaval, do latim “carne vale”, isto é, “adeus carne” ou “despedida da
carne”; o que significa que no Carnaval o consumo de carne era considerado
lícito pela última vez antes dos dias de jejum quaresmal.
Alguns etimologistas
explicam as origens pagãs do Carnaval: entre os gregos e romanos costumava-se
fazer um cortejo com uma nave, dedicado ao deus Dionísio ou Baco, o deus do
vinho, festa que chamavam em latim de “currus navalis” (nave carruagem), de
donde teria vindo a forma Carnavale. Não é fácil saber a real origem do nome.
Quando o Cristianismo
surgiu encontrou esses costumes pagãos. Os missionários procuraram então
cristianizar esses costumes, como ensinava São Gregório Magno, no sentido de
substituir essas práticas supersticiosas e mitológicas por outras cristãs
(Natal, Epifania do Senhor ou a Purificação de Maria). Por fim essas
festividades pagãs do Carnaval ficaram apenas nos três dias que precedem a
Quarta-feira de Cinzas.
A Igreja procurou também
incentivar os Retiros espirituais e a “Adoração das Quarenta Horas” nos dias
anteriores à Quarta-feira de cinzas.
Infelizmente o Carnaval,
sobretudo no Brasil, “descambou” para a dissolução dos costumes; nos bailes e
nas Escolas de Samba predominam o nudismo e toda espécie de erotismo.
Esquece-se que os Mandamentos são a via da libertação e que o pecado é a
escravidão da pessoa.
Por isso, o cristão deve
aproveitar esses dias de folga para descansar, rezar, estar com a família e se
preparar para o início da Quaresma na Quarta-feira de Cinzas. O cristão não
precisa dessa alegria falsa das festas carnavalescas; pois o prazer é
satisfação do corpo, mas a verdadeira alegria é a satisfação da alma, e esta é
espiritual.
Prof. Felipe Aquino
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