terça-feira, 14 de abril de 2020

A Páscoa do Senhor estendida


O TEMPO PASCAL E A OITAVA DA PÁSCOA

A Páscoa de Jesus Cristo é o centro da nossa vida, na fé e na Liturgia, o que garante à Igreja dias intensos de celebração desse acontecimento redentor na história da humanidade.

Na Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus Cristo, os cristãos são assinalados na sua identidade pascal, sendo no mundo a luz do Cristo que vive, como discípulos do Crucificado-Ressuscitado, seguidores que anunciam essa verdade de fé da vida de Jesus e esperança de todos os cristãos: Não nascemos para a morte, mas para a ressurreição (Papa Francisco).


Deste modo, também na Liturgia somos convidados a expressar fortemente esta verdade. Por isso, a Mãe Igreja nos oferece um período frutuoso, o Tempo Pascal, que se estende durante sete semanas, tendo seu término no Domingo de Pentecostes. A chama do Círio Pascal, forte símbolo deste tempo, nos acompanha durante esses cinquenta dias, e, após esse período, é apagada, quando a Luz do Espírito Santo é infundida nos fiéis reunidos.


Esse Tempo Pascal tem início com a Oitava da Páscoa. Mas o que isso significa? Reconhecendo a importância e a grandiosidade da festa da Páscoa, a Igreja oferece oito dias dessa celebração, ou seja, são oito dias celebrando solenemente como se fosse um único dia festivo da Páscoa. Seu término se dá no segundo Domingo da Páscoa, quando se celebra também o domingo da Divina Misericórdia, instituído pelo papa São João Paulo II.


Apenas no Natal e na Páscoa isso acontece, levando em conta o esplendor destes momentos, da Encarnação e da Redenção, o que direciona os fieis a um tempo especial de graças. A oportunidade de celebrar a Oitava da Páscoa não pode passar despercebida, pois é fundamental na identidade pascal do Cristianismo, cuja meta é a Páscoa de todos os filhos de Deus, na Páscoa de Jesus Cristo.

Jesus Cristo vive para sempre, e nós, com Ele, também viveremos!

CLEYTON W. FERNANDES

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