O TEMPO PASCAL E A OITAVA DA PÁSCOA
A Páscoa de Jesus Cristo é o centro da
nossa vida, na fé e na Liturgia, o que garante à Igreja dias intensos de
celebração desse acontecimento redentor na história da humanidade.
Na Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus
Cristo, os cristãos são assinalados na sua identidade pascal, sendo no mundo a
luz do Cristo que vive, como discípulos do Crucificado-Ressuscitado, seguidores
que anunciam essa verdade de fé da vida de Jesus e esperança de todos os
cristãos: “Não nascemos para a
morte, mas para a ressurreição” (Papa
Francisco).
Deste modo, também na Liturgia somos convidados a expressar
fortemente esta verdade. Por isso, a Mãe Igreja nos oferece um período
frutuoso, o Tempo Pascal, que se estende durante sete semanas,
tendo seu término no Domingo de Pentecostes. A chama do Círio Pascal,
forte símbolo deste tempo, nos acompanha durante esses cinquenta dias,
e, após esse período, é apagada, quando a Luz do Espírito Santo é infundida nos
fiéis reunidos.
Esse Tempo Pascal tem início com a Oitava da Páscoa.
Mas o que isso significa? Reconhecendo a importância e a grandiosidade da festa
da Páscoa, a Igreja oferece oito dias dessa celebração, ou seja, são
oito dias celebrando solenemente como se fosse um único dia festivo da Páscoa.
Seu término se dá no segundo Domingo da Páscoa, quando se celebra também
o domingo da Divina Misericórdia, instituído pelo papa São João Paulo
II.
Apenas no Natal e na Páscoa isso acontece, levando
em conta o esplendor destes momentos, da Encarnação e da Redenção,
o que direciona os fieis a um tempo especial de graças. A oportunidade de
celebrar a Oitava da Páscoa não pode passar despercebida, pois é fundamental na
identidade pascal do Cristianismo, cuja meta é a Páscoa de todos os filhos de
Deus, na Páscoa de Jesus Cristo.
Jesus Cristo vive para sempre, e nós, com Ele, também
viveremos!
CLEYTON W. FERNANDES
🙏🏻🙏🏻
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