O INÍCIO DA PAIXÃO DE CATARINA
Após o episódio da surpreendente conversão
dos eruditos, Maxêncio ordenou o encarceramento
de Catarina.
O imperador, de certa maneira, sentiu-se
atraído por aquela corajosa e bela jovem e tentou conquistá-la através de
promessas. Pediu que a trouxessem a sua presença e ofereceu honrarias, dignas
de uma deusa. Mas Catarina permaneceu irredutível e declarou-se fiel a Jesus Cristo, aceitando os sofrimentos que
essa decisão lhe traria.
Enfurecido, o tirano voltou a condená-la
ao cárcere, desta vez sem comer e sem beber.
Mas, antes, ordenou que a açoitassem por duas horas seguidas, despida de suas vestes de
princesa.
Imaginando outra forma de convencer a
jovem a ceder à sua sedução, Maxêncio foi orientado a construir uma grande máquina feita de quatro rodas, guarnecidas
de pontas, cujo barulho já seria suficiente para causar-lhe terror. Mas, se
necessário fosse, seria jogada dentro da máquina para que fosse morta e feita
em pedaços. E assim o imperador procedeu, ficando pronta a máquina em três
dias.
Catarina foi trazida para a tortura, mas
manteve-se inabalável. E orou:
Imediatamente, um anjo desceu do Céu, num raio, e quebrou a máquina.
Tanto o raio, quanto os estilhaços, atingiram os algozes, matando-os.
Muitos dos que assistiram ao episódio se
convenceram de que “o Deus dos cristãos é o
verdadeiro Deus”.
Fontes:
Livro: “Jovem Corajosa”
Autora: Ir. Maria Berenice Ziviani, csc
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